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Folha de S. Paulo

Norte-americanos, canadenses, australianos e japoneses poderão obter o visto brasileiro eletrônico no segundo semestre deste ano, diz o ministro do Turismo, Marx Beltrão. A inclusão da China em 2018 ainda está pendente.

Até março do ano que vem, outros três países entrarão na lista: Qatar, Arábia Saudita e Índia. A escolha das nacionalidades e a ordem de inclusão na política foi do Itamaraty.

A concessão de vistos eletrônicos pela internet, que vale apenas para turistas, reduz o tempo para obter a permissão de entrada no país a 48 horas. O acesso mais rápido proporciona um aumento de até 25% ao ano nos desembarques, segundo a Organização Mundial de Turismo.

A experiência do Brasil na Copa e na Olimpíada confirma a afirmação. Durante o mundial, quando turistas com ingressos puderam desembarcar sem visto, houve um aumento recorde na entrada de dólares pelo turismo.

Foi US$ 1,58 bilhão, quase 60% a mais em relação ao período anterior, de 2013.

Nos Jogos Olímpicos, o Brasil liberou vistos de turistas de Austrália, Canadá, Japão e EUA. Das 163.104 pessoas dessas nacionalidades que vieram ao país, 74,06% usaram a dispensa do visto.

Esses estrangeiros deixaram US$ 167,7 milhões na economia -8,6 vezes a mais do que o Brasil deixou de arrecadar em taxas consulares.

“Vistos eletrônicos podem injetar até R$ 1,4 bilhão na economia em dois anos”, projeta Beltrão.

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